Um feriado (ora bolas, este ano calha a um Sábado!)
– Mas porquê?
Sei cá! (risos) É cheirinho a farturas e a churros recheados de morango e chocolate.
– Mas nunca te perguntaste porquê?
Não (encolhendo os ombros), é tão natural como o algodão doce e o polvo seco assado em dia de festa.
– Achas mesmo que é dia de festa?
Claro, se há música e foguetório é sempre festa.
– Para que serve festejares, se nem sabes nem o quê, nem o porquê?
(Soprando e revirando os olhos) Se não trabalhar, houver cerveja em fartura e miúdas giras ao lado, eu festejo qualquer coisa.
Estão a vender a liberdade por umas cervejas e tremoços!…
Afinal o que faz falta?
O que faz falta é avisar a malta…
O que faz falta é abrir os olhos à malta…